TEORIA DA LITERATURA


Sobre a diferença entre Metáfora e Metonímia, analise as afirmações que seguem:

 

I- Enquanto a metáfora estabelece uma relação de similaridade entre duas ideias ou entre dois objetos, trabalha com os traços semânticos comuns entre duas ideias, a metonímia trabalha com uma relação de contiguidade entre elas, ou seja, as ideias estão relacionadas por proximidade, uma ao lado da outra.

II- A metonímia expressa um elemento através da nomeação de um outro, mas que a ele está ligado por natureza. Por isso, Candido pôde dizer que entre os elementos se estabelece uma relação objetiva, não imaginada.

III- Nelly Novaes Coelho afirmou que enquanto a metáfora é um processo que transfigura o imaginário, a metonímia é um processo não-transfigurador do real: permanecem no plano real, concreto, existente.

IV- Heinrich Lausberg disse que elas se baseiam numa relação real e não mentada, portanto, não comparativa, como é o caso da metáfora.

V- Tanto a metonímia quanto a metáfora são processos de formação de imagens de âmbito sintagmático.

 

São CORRETAS as alternativas contidas apenas em:  


II, IV, V.


I, II, IV.


I, II, III.


III, IV, V.


I, III, V.

Analise os versos a seguir e assinale a alternativa correta, com base em seus estudos sobre os procedimentos de poetização do nível semântico:

 

"Eu faço versos como quem chora

De desalento... de desencanto..."  (Manuel Bandeira)

 


Anáfora


Comparação


Metáfora


Repetição


Onomatopeia

Com base em seus estudos sobre os procedimentos de poetização do texto literário, assinale a alternativa CORRETA.

 


O verso livre caracteriza-se pela ausência do metro; não é, portanto, uma linha medida.


O sistema de contagem que mais se ajusta ao ritmo do nosso idioma é o da contagem francesa, baseada no padrão agudo, por ser esta a terminação predominante das palavras e, consequentemente, dos versos de língua portuguesa.


O verso livre caracteriza-se pela ausência de rima, daí ser chamado também de verso branco.


Os principais elementos subsidiários do verso são o metro e o ritmo.


O ritmo depende do esquema métrico, ou seja, do tipo de verso escolhido pelo poeta, mas não depende da realização linguística.

Leia atentamente a estrofe, a seguir:

 

Alexandre, Marília, qual o rio

que engrossando no inverno tudo arrasa,

na frente das cortes

cerca, vence, abrasa...

(Tomás Antônio Gonzaga)

 

Qual figura está presente nesta estofe? 


Metáfora.


Alegoria.


Símile.


Comparação.


Símbolo.

Analise os versos a seguir e assinale a alternativa correta, com base em seus estudos sobre os procedimentos de poetização do nível semântico:

 

“E flutuou no ar como se fosse um pássaro

 

  E se acabou no chão feito um pacote flácido.” (Chico Buarque)


Comparação


Anáfora


Paralelismo


Ironia


Metáfora

Com base em seus estudos sobre os procedimentos de poetização do texto literário, identifique quais são os elementos essenciais do verso. Assinale a alternativa CORRETA:


Rima e escansão.


Metro e rima.


Metrificação e ritmo.


Escansão e metrificação.      


Metro e ritmo.

Partindo do pressuposto de que, no relato de memórias, há um sujeito que ao relatar sua vida vai construindo a sua subjetividade, ao mesmo tempo que vai interagindo com outros sujeitos; para o profissional de Letras, a leitura de romances memorialistas da literatura brasileira deverá nos permitir:

 

I- Verificar as relações que se estabelecem entre o romance memorialista e o contexto sociocultural de sua produção.

II- Identificar se as marcas do espaço e do tempo social se inscrevem no relato de uma história pessoal.

III- Perceber que as memórias representam os sentimentos e emoções reais do autor, tornando-se um texto totalmente não ficcional.

IV- Reconhecer traços estilísticos nos romances memorialistas que permanecem por mais de um século na produção literária brasileira.

 

 

São CORRETAS as alternativas presentes apenas em:


I, II, IV.


II, III, IV.


I, III.


II, III.


II, IV.

Leia atentamente o fragmento a seguir, retirado do texto “A Vida ao Rés-do-Chão”, de autoria de Antônio Cândido e indicado como texto obrigatório do roteiro “O gênero crônica e a perspectiva do narrador-repórter no discurso do cotidiano”.

 

"Tudo é vida, tudo é motivo de experiência e reflexão, ou simplesmente de divertimento, de esquecimento momentâneo de nós mesmos a troco do sonho ou da piada que nos transporta ao mundo da imaginação. Para voltarmos mais maduros à vida..." Antônio Cândido

 

 

Com base no fragmento exposto, e no que você estudou sobre o gênero crônica, é CORRETO afirmar que:


Escrever uma crônica é se propor a realizar um sonho, justamente pelo caráter complexo desse gênero. Nesse sentido, a crônica é um gênero que atravessa os séculos como as grandes  narrativas épicas e os grandes romances.


A crônica é fruto daquele momento do dia-a-dia digno de um flash. Antônio Cândido afirma que por não estar no alto da montanha, mas no simples rés-do-chão, a crônica está mais próxima das pessoas comuns.


Toda crônica nasce de alguma piada que é contada nas rodas sociais. É por isso que Antônio Cândido comparou a crônica com o rés-do-chão.


Qualquer coisa que aconteça em qualquer lugar é assunto para se transformar em crônica, exceto as questões ligadas ao texto fictício.


Por não ser um gênero pequeno, a crônica é capaz de elevar o escritor à categoria de gênio da literatura.

Com base na leitura do conto O tesouro, de Eça de Queirós, podemos inferir que:


O autor reflete sobre a natureza humana e a sua relação com a riqueza material.


A relação fraternal entre os amigos supera qualquer obstáculo.


O autor mostra que é mais importante vivermos em harmonia com as pessoas que amamos do que valorizarmos os tesouros.


O conto analisa a importância das relações materiais em detrimento ao dinheiro.


O tesouro simboliza o amor que temos com nossos familiares, ou seja, são nossos maiores tesouros.

Leia o fragmento a seguir:

 

“O mar canta como um canário”. (Oswald de Andrade)

 

A figura presente neste fragmento é:

 


Metáfora.


Comparação.


Alegoria.


Símbolo.


Metonímia.

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